quinta-feira, 14 de abril de 2011

[NEWS] Missa de sétimo dia do massacre em Realengo mobiliza cerca de 2,5 mil pessoas

Centenas de pessoas se reuniram para acompanhar a missa de sétimo dia realizada nesta quarta-feira (13) em homenagem as vítimas do massacre na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na zona oeste do Rio.


O arcebispo do Rio, Dom Orani Tempesta, foi o celebrante da cerimônia católica, que durou pouc


o mais de uma hora. O público que compareceu ao local estava muito emocionado e levou faixas e cartazes em homenagem às 12 crianças mortas na última quinta-feira (7). Um palco foi montado na rua da municipal e a multidão tomou todo o espaço reservado. Segundo estimativa da Polícia Militar, a cerimônia reunia, por volta das 11h desta quarta-feira, cerca de 2.500 pessoas.


O sargento Márcio Alves, qu


e baleou o atirador do ataque à escola, foi recepcionado como herói por todos que acompanhavam o evento. Em seu discurso, o policial pediu para que as crianças continuassem estudando na escola. "Aos pais, aos alunos, peço que não abandonem esta escola. Aqui vocês vão encontrar forças para se recuperar disso", disse ele, sendo aplaudido em seguida.


Alguns adolescentes que


sobreviveram ao ataque do ex-aluno Wellington Menezes de Oliveira, 23, também participaram da cerimônia. Um helicóptero jogou pétalas de rosas no local local após o término da cerimônia. O retorno às aulas está previsto para a próxima segunda (18).


Vídeo Na última terça-feira,


foram divulgados dois vídeos deixados pelo atiradorWellington Menezes de Oliveira, gravados dois dias antes do crime. As imagens mostram o rapaz falando como se estivesse dopado e com um discurso confuso, dizendo que não agiria "exclusivamente pelo que é conhecido como bullying", mas contra pessoas "incapazes de se defender".


No dia do ataque, centenas de pessoas se aglomeraram na frente da escola


Alunos feridos
O estudante Luan Gomes Cruz, de 13 anos, deixou na manhã desta quarta-feira (13) o Hospital Pedro Ernesto, em Vila Isabel. Ele é um dos seis alunos feridos no massacre que até a última terça-feira permaneciam hospitalizados. A alta consta no último boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro.


Entre os demais feridos, dois estão no Hospital Estadual Albert Schweitzer, em Realengo, dois no Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, em Saracuruna, na Baixada Fluminense, e um no Hospital Estadual Alberto Torres, em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio. Todos os cinco estão em centros de Terapia Intensiva (CTIs), mas apenas um, L.V.S.F., de 13 anos, baleado no olho direito, permanece em estado grave, sedado e respirando com a ajuda de aparelhos. O adolescente foi submetido a uma neurocirurgia no Hospital Adão Pereira Nunes.


Tragédia
O crime ocorreu na manhã do último dia 7 de abril, depois de Wellington entrar na escola em que cursou o ensino fundamental dizendo que buscaria seu histórico escolar. Já em uma sala de aula, o assassino começou a atirar nos alunos. Relatos de sobreviventes afirmam que ele mirava na direção das meninas. Uma das alunas contou aos policiais que, ao ouvir apelos para não atirar, Oliveira mirava na direção delas, tendo como alvo a cabeça.

Durante o tiroteio, um garoto ferido conseguiu escapar e avisar a Polícia Militar. O policial Márcio Alexandre Alves, primeiro a chegar ao local, relatou que Oliveira chegou a apontar a arma para ele quando estava na escada que dá acesso ao terceiro andar do prédio, onde alunos estavam escondidos. O policial disse ter atirado no criminoso e pedido que ele largasse a arma. Em seguida, Oliveira se matou com um tiro na cabeça. Na última terça, a polícia informou que o laudo cadavérico do IML do atirador apontou característica de suicídio.

Fonte: @mtvmemo "Twitter"

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